quinta-feira, 8 de julho de 2010

Devaneio - Medo e pânico

Medo e pânico

Não, não é pânico de assalto. Também não é medo de não conseguir pagar as contas no final do mês ou de não vencer a roda-viva das tarefas. Não tenho receio de viver. Não acho que cidade grande assusta. Não tenho medo de pequenez também.
Mas ando repetindo tanto que, as vezes, até me incomodo:
- Medo e pânico.
Tem gente que me faz grilar meus olhos estreitos. Medo de gente e pânico de suas ações.
Não, não sou misântropa.
Tenho uma leva de queridos naquela lista que entra dentro do peito.
Por isso mesmo me apavoro com quem, por ventura, não recebeu amor, carinho ou luzes.
Nas palavras do seu Alfredo, gosto do que clareia, de gente que faz enxergar em frente. O contrário, é um problema:
- Poucas luzes, Mari.
É, medo e pânico disso aí.