A folha de rúcula carrega um amargo inconfundível, vitaminas importantes e uma peculiar tendência ao dualismo. O amor a leva para onde houver espaço, de pratos sofisticados a simples sanduíches. Enquanto seu oposto, a tira de cena por completo. São apenas duas opções.
O Jornalismo aproxima-se da rúcula.
Há o amargo que desnuda a realidade cruel, que transforma o fato em espetáculo, que faz seguir a linha editorial e, também, aquele que consome os finais de semana. De uma forma ou de outra, convive-se com o azedo.
Mas, ainda assim, há o amor. E os apaixonados não são poucos. Seres que não desgrudam dos microfones, gravadores e blocos onde quer que estejam. Caçam a melhor resposta, a melhor fonte ou a melhor posição geográfica para, enfim, aproximar-se da verdade.
Não há meio termo. Os apaixonados respiram Jornalismo. Os demais, distanciam-se dele.
Apaixonada, a Rúcula Revista se apresenta. Disposta a ir além da salada, experimentar diversos formatos, até onde houver espaço. Unindo a teoria recente de cabeças universitárias que ainda dão bom dia ao mercado com o amor ao bloquinho. Desafiada a transformar o amargo corriqueiro em informação com qualidade, seja qual for o tema.
A Rúcula é mix, salada mista e verdinha. Nada de estereótipos, por favor. Cabe comportamento, opinião, política ( a UFRGS não é uma sigla à toa), história, atualidades, meio ambiente, cultura (um pouco de ar!) e, por que não, moda? Enterramos a era do preconceito, contudo, não dispensamos um cuidado extra.
Que venha o azeite de oliva!
É trabalho, é amargo, é qualidade e é paixão. É rúcula.
Rúcula Revista. Jornalismo com azeite de oliva.
Bon apetit!
Metáforas da vida
Há 10 anos